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Descubra a principal causa de dor durante a amamentação e como preveni-la.

  • Dra. Elisana Caires
  • 10 de ago. de 2020
  • 2 min de leitura

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A dor durante a amamentação é uma das principais causas de abandono do aleitamento materno. Para que isso não ocorra, devemos identificar e tratar o que está causando.

Nos primeiros dias, a maioria das mulheres sente uma dor tipo queimação ou fisgada no mamilo, principalmente no início das mamadas, devido à forte sucção do bebê. Isso é normal e geralmente se resolve com 2 semanas, conforme bebê-mãe forem ganhando experiência.

Mas algumas vezes a dor pode ser desencadeada por outros motivos. E a principal causa de dor à amamentação é o trauma mamilar, que é corresponde a vermelhidão, inchaço, rachaduras, fissuras, bolhas, escoriações ou sangramentos do bico do seio.

Geralmente ele está relacionado com:

· Mau posicionamento ou pega;

· Problemas na boca do bebê (como freio da língua curto, fenda palatina...);

· Mamas ingurgitadas, porque a anatomia da mama fica distorcida, dificultando a pega;

· Mamilos invertidos, planos ou muito grandes;

· Uso de mamadeira e/ou chupeta, devido a “confusão de bicos”. Com a mamadeira o bebê usa a língua como freio para controlar a saída de leite da mamadeira. Já no seio, a língua do bebê faz movimentos como uma onda para retirar o leite, protegendo o mamilo de atritos e ferimentos;

· Sucção não efetiva e prolongada. O bebê acaba usando o mamilo como chupeta;

· Uso errado das bombas de leite;

· Uso de forros e protetores de mamilos, que geram um atrito e os machucam;

· Uso de cremes e óleos que causem irritação;

· Interrupção errada da sucção, quando se retiramos o bebê antes dele soltar espontaneamente.

O trauma mamilar é a porta de entrada para os microrganismos, causando candidíase e quadros de mastite.

Para evitar que isso aconteça você deve ler as dicas abaixo:

1. Amamente com a técnica correta. Leia muito antes do seu bebê nascer e ainda durante o internamento do parto converse com os profissionais;

2. Mantenha sempre os mamilos secos, trocando os forros se tiverem úmidos, o mesmo cuidado que temos que a fralda do bebê temos que ter com os mamilos;

3. Não use produtos que retiram a proteção natural do mamilo como buchas, sabões, álcool, cremes e óleos;

4. Amamente de livre demanda, assim quando o bebê for mamar, vai com menos fome, com menor chance de sugar de forma excessiva e traumática;

5. Ordenhe manualmente a aréola antes da mamada se ela estiver ingurgitada. Isso vai aumentar a sua flexibilidade, permitindo uma pega adequada;

6. Caso precise interromper a mamada, introduza o dedo indicador ou mínimo pelo canto da boca do bebê, de maneira que a sucção seja interrompida antes dele ser retirado do seio;

7. Evite o uso de bicos de silicone ou protetores (intermediários) dos mamilos.







 
 
 

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©2020 por Dra Elisana Caires.

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